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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Entrevista com Dona Diva, sobre seu novo livro, no prelo, Uma Rosa Azul 2.




Entrevista com Dona Diva, sobre seu novo livro, no prelo, Uma Rosa Azul 2.







Pergunta: Dona Diva, no primeiro livro Uma Rosa Azul a senhora explicou curiosidades que a maioria das pessoas possuem sobre: a mediunidade, os anjos, a autocura, a autoestima,  a prosperidade, o otimismo, como nos conectar aos anjos em oração a Deus, também sobre nossa alma gêmea e o amor além da vida, o que a motivou a continuação de Uma Rosa Azul?

Resposta: Uma Rosa Azul 2 é uma complementação através da ética dos anjos. É uma análise da consciência plena, crística, através dos exemplos de Jesus e dos próprios anjos que acompanham seus tutelados.



Pergunta: Ética? Tema muito importante e necessário e infelizmente pouco usado e mencionado, então os anjos também possuem um código de defesa do consumidor?

Resposta: Com certeza que sim, todas as profissões que existem no mundo possuem sua ética na lei dos homens, baseado sempre na honestidade, na verdade, na sinceridade, na consciência, mas infelizmente isso não é entendido, deixando as pessoas na maiorias das vezes crentes de que são ótimas, santas, maravilhosas, que são pessoas que não fazem mal aos outros, que não roubam dos outros, roubar aqui no sentido de roubo mesmo, monetário,  quando se deparam com a realidade espiritual no seu desencarne da terra, vem as surpresas, de se verem enterrados na lama, de se verem no umbral, nas situações mais difíceis e alguns até os que são ainda ligados aos vícios, no vale dos suicidas, e todos os tipos de lugares nos quais não gostaríamos de estar, nesse livro procuro mostrar a fórmula da ética com consciência espiritual. Todos podem situar-se de acordo com suas profissões, seus relacionamentos de família, filhos, cunhados, sogros, pais, professores, enfim, tudo o que se faz em questão de trabalho aqui na Terra, desde o gari na sua simplicidade, até os mais altos escalões de governos e demais escalões administrativos. Não devemos nos esquecer que perante Deus somos todos iguais, seja em qualquer escala que estejamos, que portanto as palavras de Jesus, “Não faça aos outros aquilo que não quer que façam a você”, continua sendo a frase que muda o mundo.






Pergunta: Neste livro a senhora faz várias menções da relação de pais para filhos e de filhos para os pais...


Resposta: Também para com seus vizinhos, também para pessoas com quem trabalhamos, pessoas que estão nas nossas vidas de uma maneira ou de outra, como nossos empregados, nossos amigos. Na questão dos amigos é a ética que mais fere o coração das pessoas, pois saber que temos um grande amigo, uma grande amiga que parece ser nossa amiga, mas na realidade só fala mal da pessoa, só critica ela, expondo aos outros a sua má índole,  essa é uma das maneiras onde a ética fica esquecida como se nada fora e que poderá causar grandes remorsos à pessoa que fizer dela mal uso quando estiver no plano espiritual.








Pergunta: Então seria definir a essência da ética para os anjos e para os homens  se tratando de amarmos aos nossos semelhantes como a nós mesmos? Mas como podemos desejar ao outro o que pode ser diferente desse amor que temos como certo para nós e que pode ser diferente para o outro?  Como se tratar de uma questão de respeitar as vontades de cada um sem comprometer os demais, ou as nossas, já que cada um tem as suas peculiaridades?

Resposta: Respeitar sempre a vontade do próximo é respeitar a si mesmo, pois sabemos que cada um tem as suas peculiaridades, gosta de determinadas coisas, se nós aceitarmos as pessoas como elas são teremos a oportunidade de que elas façam isso com a gente, eu por exemplo gosto de trabalhar mais a noite do que de dia, eu sou mais noturna que vespertina, meu relógio biológico funciona melhor a noite e nos relacionamentos geralmente as pessoas procuram impor horários, métodos de vida infringindo a liberdade do outro, então assim é que surgem os conflitos.




Pergunta: Voltando ao amor de pais e filhos, muitos pais almejam o melhor para os seus filhos, entretanto muitas vezes transferem os seus anseios pessoais de realização para os filhos, como falar a esses pais para que eles possam assumir os seus sonhos?

Resposta: Eles querem impor cursos aos filhos, eles querem impor trabalhos, “Ah... quero que meu filho seja médico”, “Ah... eu quero que meu filho seja advogado”,”Ah eu quero que meu filho venha me ajudar em meus negócios”, achando que sempre eles que possuem razão, que o filho é muito novo, que a menina é muito nova e não sabe o que quer, fazendo que o filho se torne uma pessoa insegura, cheia de medos e perca a vontade de lutar pela sua própria personalidade, refletindo negativamente na vida futura deles. Deve haver sempre respeito pela personalidade e vontade do outro, seja ele quem seja, filho, pai, parente, amigo, etc.






Pergunta: Muitos pais abusam fisicamente e psicologicamente dos filhos e o mesmo acontece dos filhos para com os pais, como seria uma relação saudável ou uma forma de ter uma conduta que não houvessem sofrimentos dessa natureza para ambas as partes? E se já aconteceu como reparar esses traumas? Como ter uma relação boa relação sem que se criem filhos mimados?

Resposta: Tirando o aspecto de dívidas em vidas passadas, que geralmente envolvem filhos e pais e pais e filhos, com resgates antagônicos até de ódio, lembrar sempre do que Jesus falou “orai pelos vossos inimigos”,” perdoai sempre 70 vezes 7”, quem não segue essas normas entra por um caminho de dor e de trevas, tornando essa oportunidade que foi dada de resgate de suas vidas, principalmente pelo amor.
 Tudo tem que ser trabalhado espiritualmente, fazer sempre a prece dos obssessores e obsediados citando sempre o nome das pessoas que nos magoam, pedindo luz a elas, verão como irá mudar  suas vidas para melhor, quanto mais se joga raivas, más palavras, más ações, nas pessoas que caminham conosco, em família, pior elas se tornam, então novamente vem a frase e o pensamento de Jesus, “Orai pelos vossos inimigos”.
Não é tão difícil assim, experimentem durante uma semana e verão os milagres acontecerem, jogar sempre luz naqueles que nos magoam, pois quem acende uma luz é sempre o primeiro a ser iluminado.





Pergunta: Muitos dos nossos relacionamentos nada mais são que transferências de vivências com os nossos pais, que adotamos como modelo para o mundo exterior, mas ultimamente tem ocorrido o inverso, pois hoje muitos pais e filhos não dialogam, os pais passam o dia no trabalho e quando chegam os filhos já estão dormindo, sem esquecer de mencionar que os filhos aprendem mais com o mundo, e outras pessoas, do que propriamente com os pais, vivências que os pais não tiveram em sua infância o que torna um fosso nessas relações aumentando a distância entre eles, como pessoas de mundos estranhos, possuindo apenas em comum a genética, ocasionando conflitos, rebeldias, confrontos de gerações, sem aproveitar de maneira positiva, lúdica e criativa essa oportunidade de construção pelo resgate, sublimando através do amor. Como podemos ter uma mudança nesses rotinas para que se criem laços saudáveis entre pais e filhos?


Resposta:  Criando oportunidade de estarem juntos, pelo menos uma vez por semana, aos domingos, aos sábados, deixando que cada um expresse o seus sentimentos, os seus pensamentos de um lado tanto quanto do outro. Parece que não seria muito bom achar que passear ou ir a uma praia, a um restaurante para falar sobre problemas que poderia parecer um aspecto negativo, se houver educação de ambas as partes e respeito de ambas as partes, para que todos sejam ouvidos nas suas reinvindicações, sem críticas ferinas, sem más palavras, procurando dar a tudo um aspecto de conversa em família, para que se possa colocar os 'pingos nos is', questões de namoros, de horários de saídas de estudos, uso do computador, enfim qualquer assunto poderá ser escolhido desde que tudo seja muito respeitado de ambas as partes, é talvez um princípio de solução, a par disso, fazer o evangelho no lar, convidando de um lado ou de outro a participarem , tenho certeza de que tudo mudará para essas famílias, pode ser que os jovens não queiram aceitar, pois acham cafona, piegas, ficar rezando, não importa, faça o casal com mais algum parente, mais um alguém que queira, que more junto, todos sentirão as mudanças mesmo aqueles que temem e se negam em participar, um dia eles lá estarão.