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terça-feira, 5 de novembro de 2013



INTRODUÇÃO DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO DE ALLAN KARDEC

RESUMO DA DOUTRINA DE SÓCRATES E DE PLATÃO

VI - Os demônios, enchem o espaço que separa o céu da Terra; são o laço que une o Grande Todo consigo mesmo. A divindade, não entrando jamais em comunicação direta com o homem, é por intermédio dos demônios que os deuses negociam, e conversam com ele, seja durante a vigília, seja durante o sono.


A escada de Jacob

A palavra daïmon, que deu origem a demônio, não era tomada no mau sentido na antiguidade, como entre os modernos; não se dizia exclusivamente dos seres malfazejos, mas de todos os Espíritos em geral, entre os quais distinguiam-se os Espíritos superiores, chamados "deuses", e os que se comunicavam diretamente com os homens. 



O Espiritismo, diz, também, que, os Espíritos, povoam o espaço; que Deus, não se comunica com os homens senão por intermédio dos Espíritos puros, encarregados de transmitirem suas vontades; que, os Espíritos, se comunicam, com eles, durante a vigília e durante o sono. Substituí a palavra demônio pela palavra Espírito e tereis a Doutrina Espírita; colocai a palavra anjo e tereis a doutrina cristã.



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V - Depois da nossa morte, o gênio (daïmon, demônio), que nos fora designado durante nossa vida, nos conduz para um lugar onde se reúnem todos aqueles que devem ser conduzidos ao Hades, para aí serem julgados. As almas depois de terem permanecido no Hades o tempo necessário, são reconduzidas a esta vida, em numerosos e longos períodos.
É a doutrina dos Anjos guardiões, ou Espíritos protetores, e das reencarnações sucessivas, depois de intervalos mais ou menos longos de erraticidade.
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Jesus ao lado de Moisés e Elias, em sua transfiguração.


XI - De duas coisas uma: ou a morte é uma destruição absoluta, ou ela é a passagem, de uma alma, para um outro lugar. Se tudo deve exterminar, a morte, será como uma dessas raras noites que passamos sem sonho e sem nenhuma mudança de morada, a passagem, para um lugar onde os mortos devem se reunir, que felicidade nele reencontrar aqueles a quem se conheceu! Meu maior prazer, seria o de examinar, de perto, os habitantes dessa morada, e de aí distinguir, como aqui, aqueles que são sábios daqueles que crêem sê-lo e não o são. Mas, é hora de nos deixarmos, eu para morrer, vós para viver. (Sócrates a seus juízes).


Segundo Sócrates, os homens que vivem sobre a Terra se reencontram depois da morte e se reconhecem. O espiritismo, no-los mostra continuando  as relações que tiveram, de tal sorte que, a morte, não é nem uma interrupção, nem uma cessação da vida, mas uma transformação, sem solução de continuidade.
Tivessem, Sócrates e Platão, conhecido os ensinos, que, o Cristo, daria quinhentos anos mais tarde, e os que, os Espíritos, dão atualmente, e não haveriam de falar de outra forma. Nisso grande verdades, são eternas, e que, os Espíritos avançados, as deverem conhecer, antes de virem sobre a Terra, para onde as trouxeram; que Sócrates, Platão e os grandes filósofos de seu tempo, puderam estar, mais tarde, entre aqueles que secundaram, o Cristo, na sua divina missão, e que foram escolhidos precisamente porque tinham, mais que os outros, a compreensão de seus sublimes ensinos; que eles podem, enfim, hoje, fazer parte da plêiade de Espíritos encarregados de virem ensinar, aos homens, as mesmas verdades.


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