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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ACUPUNTURA

ACUPUNTURA

O SEGREDO DAS AGULHAS





Medicina chinesa milenar

O uso da acupuntura é reconhecido no Brasil em diversas partes do mundo, como ajuda no tratamento das mais diversas doenças o seu uso no Brasil é permitido até em certos hospitais.
Médicos, dentistas, fazem o uso delas nos seus tratamentos alternativos. O uso da acupuntura melhora o fluxo sanguíneo insuficiências renais, apatias, diversos tipos de depressão.
Funcionamento dos intestinos
Dores de cabeça (enxaqueca)
Acidentes vascular cerebral (avc)
Problemas de coluna, dores nos joelhos (articulares)
Febre do Feno
Dor de dente
Artrite
Náuseas e vômitos      
Não é milagre não, é feito um pequeno histórico do que esta perturbando a pessoa examinando-lhe a língua, sua pulsação as unhas, funcionamento dos intestinos.
“A acupuntura envolve o individuo todo, a energia que circula pelo corpo inteiro.”
Os sintomas ocorrem quando surgem a falta ou o bloqueio das energias. Por exemplo, se alguém tem problemas com o sono tem também olhos secos e unhas quebradiças, isso mostra que há um distúrbio no sistema energético. Ai o acupunturista que estuda os meridianos de energia estimulará ou apaziguara o que for necessário para todas as pessoas, de uma maneira geral ela é usada como, um ultimo recurso.
Uma paciente que fora declarada invalida com problemas de coluna havia tentado, todas as opções disponíveis do circuito médico regular, sem resultado. Então depois de três tratamentos de acupuntura os sintomas sumiram.


Na interpretação da acupuntura
A energia se chama chi. Segundo a filosofia chinesa com dois lados chamados yin yang. O yin representa o lado negativo e o yang é o lado positivo.
Esses opostos encontram no corpo, e em tese, estariam em equilíbrio. São eles que permitem que o chi circule ininterruptamente pelo organismo.
Os canais pelos quais passam energia são chamados meridianos. De acordo com os acupunturistas, temos 14 meridianos principais, cada qual com seu próprio centro, por exemplo, o meridiano do intestino delgado vai do dedo mindinho à orelha, passando pelo cotovelo e pela escápula. Assim, quando a sintomas indicadores de que esse meridiano está funcionando mal, os locais entre esses pontos é onde serão inseridas as agulhinhas. (Não tenham medo não dói nada). Pessoas com problemas em fazer caminhadas sentindo muita falta de ar e cansaço fazendo, um tratamento da acupuntura agora caminham mais até de uma hora todos os dias com os sintomas de não caminhar, outros sintomas também desapareceram, dor na virilha, dor lombar, pés extremamente doloridos e frios, comemoram maravilhados os que fazem o uso da acupuntura obtém melhoras incríveis (até os veterinários usam acupuntura nos animais), principalmente em casos de avc ela diminui em muito o risco de paralisia. A acupuntura auricular (da orelha) é muito usado para males psicológicos, ligados ao estresse, como dores de cabeça, como: tensão e distúrbios do sistema músculo esquelético.  Problemas nos joelhos, usando a ajuda da homeopatia e acupuntura concomitantemente foi conseguido curas e melhoras incríveis.
No Brasil a acupuntura tem grande aceitação na comunidade médica que considera os efeitos benignos da técnica, que tem sim, comprovação cientifica. A pratica medica é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Existem atém planos de saúde que reembolsam o tratamento em consultórios particulares.

Fonte: Seleções Fader’s Digest

terça-feira, 28 de outubro de 2014

NÃO DEIXE NADA PARA DEPOIS




Reflexões

Coloque alegria na sua vida. O momento exato é agora, você só tem este instante para realizar o que você sonha.

Eu deveria ter passado por cima do meu ego, telefonado para pessoa amada na hora que a saudade não cabia mais no meu peito e dito “Estou sentindo a sua falta”.

Eu deveria ter brincado mais com meu cachorro, ter olhado em seus olhos e dito “Eu te amo”.

Eu deveria ter feito uma carta no meu ultimo dia de aula, e nela externado toda a minha gratidão ao meu professor, pelo aprendizado a mim oferecido com tanta dedicação.

Eu deveria ter pedido desculpas quando estava errado; sei que um pedido de desculpas não corrige um desapontamento, mais liberta a alma do peso da consciência.

Eu deveria ter respeitado o ritmo dos outros na dança da vida, olhado mais para meus próprios passos errados, pois aquele que não sabe dançar conforme a musica, tropeça no orgulho.

Eu deveria ser mais humilde de coração e dito “Eu não sei”, quando realmente não sabia, e assim ter dado a mim mesmo a oportunidade de crescer com a experiência dos outros.

Eu deveria ter dado uma festa surpresa para o meu melhor amigo, eu deveria ter abraçado mais os meus pais, nos momentos mais felizes não só nas horas de angustia e aflição, afinal quem me deu a luz não merece solidão.

Eu deveria ter sido mais solidário e ter feito um trabalho voluntario e levado ao meu irmão pelo menos uma mão amiga.

Eu deveria ter ficado calado quando o momento fosse de fofoca. E com a luz da inteligência ter apagado as trevas.

Eu deveria ter enfrentado a vida pelo sonho de ser um campeão do que ter desperdiçado meu tempo ouvindo os fracassados do banco da acomodação, sem ter vivido o que amo, pois só na vivencia do que amamos, nos encontramos em realização.

Eu deveria ter dito não “quando a minha alma queria dizer não”, mas antes de dizer não, ter olhado nos olhos de quem me ouvia dizer não, com amor e doçura.

Eu deveria nas horas de aflição ter observado mais os vagalumes, e assim ter aprendido que é na escuridão que eles brilham.

Algumas pessoas passam pela vida aprisionadas em si mesmas, nascem e voltam para morada invisível sem entender o sentido da existência. A vida e feita de momentos, as vezes doloridos, alguns até difíceis que nos levam a descrença, de que não há uma força divina comandando aqueles acontecimentos. E há outros momentos tão sublimes que parecem nos levar ao contato intimo com a inteligência que há no outro lado. É pura leveza... Como se nos sentíssemos envolvidos numa dança cósmica. Só quem vive um relacionamento afetivo com a pessoa certa e faz o que ama, pode entender onde esta Deus.

Não deixe nada para depois... O momento exato é agora, você só tem esse instante para realizar o que você sonha. Mostre quem você é  pague para ver o que acontece. Para escapar da pessoa errada procure ser a pessoa certa, pois há uma força oculta promovendo o encontro dos semelhantes. Evite ficar se criticando se culpando pelo que deu errado. O passado já perdeu as cores o futuro esta longe das mãos e o presente precisa da ação. Viva o agora porque só pelo hoje que podemos fluir, somos o rio de nós mesmos, e a parte de nós que passou ontem, não é mais nem rio nem drama; simplesmente seguiu na direção do oceano para ser grandes ondas.

Se ame se perdoe busque a alegria de viver. Mova-se! O momento exato é agora! Ou você vence ou certamente será vencido.  


Texto: Evaldo Ribeiro

terça-feira, 1 de julho de 2014

A influência do perispirito na saúde



Também conhecido como corpo espiritual, astral ou psicosoma, este corpo sutil pode ser o responsável por inúmeras doenças, entenda o por quê?

Causas das doenças. 

Como são originadas e qual a explicação? 

Esse assunto pesquisado, para que se possa entender o que se passa quando o espírito "exterioriza seus sentimentos" refletindo pesadamente contra o perispirito e consequentemente contra o corpo. 

São três as causas principais das doenças. 

Se a doença ou a desordem orgânica procede do corpo, os medicamentos materiais sabiamente empregados, bastarão para restabelecer a harmonia geral. Se a pertubação vier do perispirito, se for uma modificação do princípio fluídico que o compõe, que se ache alterado, será preciso uma meditação em relação com a natureza do orgão perturbado. Pode-se fazer uso principalmente da homeopatia, para que as funções possam retornar seu estado normal. 

Se a doença proceder do espírito, não se poderá empregar, para à combatê-la, outra coisa senão, uma medicação espiritual.

Se enfim como é o caso mais comum em geral, pode se dizer quando se apresenta unicamente a doença que procede do corpo, do perispirito e do espirito será preciso que a medicação combata todas as causas de desordem por meios diversos, tanto espiritual quanto material para se obter a cura.



Ora que fazem geralmente os médicos? 

Cuidam só do corpo e o curam; mas curam a doença? Não, por que? Porque sendo o perispirito um princípio superior da matéria, a matéria propriamente dita, poderá tornar-se a causa de entrave aos orgãos materiais que se acham em relação com ele e que serão igualmente atingidos na sua vitalidade.

Cuidando do corpo, destruireis o efeito. 

Contudo, residindo a causa no perispirito, a doença voltará novamente quando os cuidados cessarem, até que se percebe que é preciso tratá-lo fluidicamente. 

É o princípio do fluido mórbido. (Pensamentos negativos)

Se enfim a doença procede na mente, do espírito, o perispirito e o corpo, estão em sua dependência, e serão entravados em suas funções, e nem cuidando nem de um nem de outro se fará desaparecer a causa, ou seja, quando o perispirito provocar doença no corpo.

Tratamentos espirituais

Pode se tratar por meios de passes, água fluidificada, livros e palestras edificantes, músicas tranquilizantes que elevam a alma, orações, fazer o evangelho, fazer meditação. 

Agora quando o problema está no espírito.

Somente o autoconhecimento e a mudança de comportamento, poderá ajudar a criatura, mantendo a fé e a esperança, além da resignação.

Palavras do médico espiritual André Luiz

Muitas das doenças são trazidas ao perispirito de outras vidas, André Luiz explica como a espiritualidade pode ajudar no tratamento: "atuando nos centros do perispirito, por vezes efetuamos alterações profundas na saúde dos pacientes, alterando essas que se fixam no corpo somático, de maneira gradativa. 

Grandes males são assim corrigidos, enormes renovações são assim realizadas", e complementa do assunto escrevendo que o corpo físico, é mantido pelo corpo espiritual, e se ajusta desse modo a influência sobre o organismo, que é sutil e decisiva para o envoltório de carne, é onde a mente se manifesta. 



Mente sã, corpo são.

A um ditado que diz: "mente são, corpo são", se não estivermos bem conosco, como poderemos emitir bons pensamentos e atrair fluidos purificadores para nos harmonizar? 
Quando a mente só atrai pensamentos nocivos, somos atingidos de forma crucial e isso se reflete em nosso bem estar, por isso muitas pessoas vão ao médico, fazem todos tipos de exames, e nada é diagnosticado, porque o problema não é do corpo, mas da alma.

(Adaptado do texto: "A influência do perispírito na saúde", de Marco Tulio Michalik, Revista Cristão de Espiritismo Ano XIV, ed129, pág. 6-9)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Nada é definitivo nas obras básicas




“[...] elaboramos um plano de organização para o qual aproveitamos a experiência do passado, a fim de evitar as escolhas contra as quais se tem chocado a maioria das doutrinas que apareceram no mundo”. (KARDEC, 1868)





Embora, pelo título, o leitor possa achar que estejamos pretendendo generalizar, na verdade, o que estamos querendo dizer é que nem tudo é definitivo, já que os princípios da Doutrina são colunas inamovíveis, diante da lógica com a qual eles foram assentados.

Não iremos nos estender muito, pois queremos apenas transcrever trechos de várias falas de Kardec, às quais muitos companheiros não estão lhes dando o devido valor. Vejamo-los:

Mas, dir-se-á, ao lado destes fatos [referindo-se às manifestações espíritas] tendes uma teoria, uma doutrina; quem vos diz que essa teoria não sofrerá variações; que a de hoje será a mesma em alguns anos?

Sem dúvida, ela pode sofrer modificações em seus detalhes, em consequência de novas observações. Mas estando o princípio doravante adquirido, não pode variar e ainda menos ser anulado; aí está o essencial. Desde Copérnico e Galileu, calculou-se melhor o movimento da Terra e dos astros, mas o fato do movimento permaneceu como princípio. (Revista Espírita de fevereiro de 1865, artigo Da Perpetuidade do Espiritismo, §§ 9º e 10) (KARDEC, 2000c, p. 40) (grifo nosso).

O Espiritismo não se afastará da verdade e nada terá a temer das opiniões contraditórias, enquanto sua teoria científica e sua doutrina moral forem uma dedução dos fatos escrupulosamente e conscientemente observados, sem preconceitos nem sistemas preconcebidos. Foi diante de uma observação mais completa que todas as teorias prematuras e arriscadas, eclodidas na origem dos fenômenos espíritas modernos, caíram e vieram fundir-se na imponente unidade que existe e contra a qual não se obstinam mais senão raras individualidades, que diminuem todos os dias. As lacunas que a teoria atual pode ainda encerrar se encherão do mesmo modo. O Espiritismo está longe de ter dito a última palavra, quanto às suas consequências, mas é inabalável em sua base, porque esta base se assenta sobre os fatos (Revista Espírita de fevereiro de 1865, artigo Da Perpetuidade do Espiritismo, § 13). (KARDEC, 2000c, p. 41) (grifo nosso).

O Livro dos Espíritos não é um tratado completo do Espiritismo; não faz senão colocar-lhe as bases e os pontos fundamentais, que devem se desenvolver sucessivamente pelo estudo e pela observação. (Revista Espírita de julho de 1866, artigo Visão Retrospectiva das existências dos Espíritos, 3º §) (KARDEC, p. 223) (grifo nosso).

O Espiritismo teve, como todas as coisas, seu período de criação, e até que todas as questões, principais e acessórias, que a ele se ligam, tivessem sido resolvidas, ele não pôde dar senão resultados incompletos; pode-se lhe entrever o objetivo, pressentir-lhe as consequências, mas unicamente de maneira vaga. Da incerteza sobre os pontos ainda não determinados deveriam, forçosamente, nascer divergências sobre a maneira de considerá-los; a unificação não poderia ser senão a obra do tempo; ela é feita gradualmente, à medida que os princípios são elucidados. Não será senão quando a Doutrina houver abarcado todas as partes que ela comporta, que formará um todo harmonioso, e será somente então que se poderá julgar verdadeiramente o Espiritismo.

[...]

Não se deve pedir às coisas senão aquilo que elas podem dar, à medida que elas estão em estado de produzir; não se pode exigir de uma criança o que se pode esperar de um adulto, nem de uma árvore jovem, recentemente plantada, o que produzirá quando estiver em toda a sua força. O Espiritismo, em via de elaboração, não poderia dar senão resultados individuais; os resultados coletivos e gerais serão os frutos do Espiritismo completo que se desenvolverá sucessivamente.

Se bem que o Espiritismo não haja dito ainda a sua última palavra sobre todos os pontos, ele se aproxima de seu complemento, e o momento não está longe em que lhe será necessário dar uma base forte e durável, suscetível, no entanto, de receber todos os desenvolvimentos que as circunstâncias ulteriores comportarem, e dando toda segurança àqueles que se perguntam quem lhe tomará as rédeas depois de nós. (Revista Espírita 1868, artigo Constituição Transitória do Espiritismo, item I – Considerações preliminares, 1º, 3º e 4ª §§) (KARDEC, 1993j, p. 369-370) (grifo nosso).

O programa da Doutrina não será, pois, invariável senão sobre os princípios passados ao estado de verdades constatadas; para os outros, ela não os admitirá, como sempre o fez, senão a título de hipóteses até a confirmação. Se lhe for demonstrado que ela está no erro sobre um ponto, ela se modificará sobre esse ponto. (Revista Espírita 1868, artigo Constituição Transitória do Espiritismo, item III – Dos Cismas, 12º §) (KARDEC, 1993j, p. 377) (grifo nosso).

Longe estamos de considerar como absoluta e como sendo a última palavra a teoria que apresentamos. Novos estudos sem dúvida a completarão, ou retificarão mais tarde; entretanto, por mais incompleta ou imperfeita que seja ainda hoje, sempre pode auxiliar o estudioso a reconhecer a possibilidade dos fatos, por efeito de causas que nada têm de sobrenaturais. Se é uma hipótese, não se lhe pode contudo negar o mérito da racionalidade e da probabilidade e, como tal, vale tanto, pelo menos, quanto todas as explicações que os negadores formulam, para provar que nos fenômenos espíritas só há ilusão, fantasmagoria e subterfúgios. (O Livro dos Médiuns, cap. VI, item 110) (KARDEC, 2007b, p. 153) (grifo nosso)

[…] Os Espíritos não ensinam senão justamente o que é mister para guiá-lo [referindo-se ao homem] no caminho da verdade, mas abstêm-se de revelar o que o homem pode descobrir por si mesmo, deixando-lhe o cuidado de discutir, verificar e submeter tudo ao cadinho da razão, deixando mesmo, muitas vezes, que adquira experiência à sua custa. Fornecendo-lhe o princípio, os materiais: cabe-lhe a ele aproveitá-los e pô-los em obra. (A Gênese, cap. I, item 50). (KARDEC, 2007e, p. 48) (grifo nosso).

Além disso, convém notar que em parte alguma o ensino espírita foi dado integralmente; ele diz respeito a tão grande número de observações, a assuntos tão diferentes, exigindo conhecimentos e aptidões mediúnicas especiais, que impossível era acharem-se reunidas num mesmo ponto todas as condições necessárias. Tendo o ensino que ser coletivo e não individual, os Espíritos dividiram o trabalho [não só no espaço senão também no tempo], disseminando os assuntos de estudo e observação como, em algumas fábricas, a confecção de cada parte de um mesmo objeto é repartida por diversos operários.

A revelação faz-se assim parcialmente em diversos lugares e por uma multidão de intermediários e é dessa maneira que prossegue ainda, pois que nem tudo foi revelado. (A Gênese, cap. I, item 52). (KARDEC, 2007e, p. 49) (grifo nosso)

Nenhuma ciência existe que haja saído prontinha do cérebro de um homem. Todas, sem exceção de nenhuma, são fruto de observações sucessivas, apoiadas em observações precedentes, como em um ponto conhecido para chegar a um desconhecido. Foi assim que os Espíritos procederam, com relação ao Espiritismo. Daí o ser gradativo o ensino que ministram. Eles não enfrentam as questões, senão à medida que os princípios sobre que hajam de apoiar-se estejam suficientemente elaborados e amadurecida bastante a opinião para os assimilar. É mesmo de notar-se que, de todas as vezes que os centros particulares têm querido tratar de questões prematuras, não obtiveram mais do que respostas contraditórias, nada concludentes. Quando, ao contrário, chega o momento oportuno, o ensino se generaliza e se unifica na quase universalidade dos centros. (A Gênese, cap. I, item 54) (KARDEC, 2007e, p. 52) (grifo nosso).

O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressistas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim providencial. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrarem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificará nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará (A Gênese, cap. I, item 55). (KARDEC, 2007e, p. 54) (grifo nosso).

Pelo exposto, concluímos, então, que o Espiritismo não é fechado; pode (e deve), sim, incorporar novos pontos que não foram definidos no início da codificação e, se for o caso, modificar-se naquilo em que a ciência provar que ele está errado.

Mas, infelizmente, querem fazer das obras da codificação exatamente o que os que se dizem cristãos fizeram com a Bíblia: nada pode ser mudado nem acrescentado; como se Deus tivesse fechado o expediente e não mais pretendesse Se revelar aos homens.

Se, por um lado, encontramos espíritas querendo, despreocupadamente, dogmatizar o Espiritismo, por outro, vemos companheiros desejando, em vista do acima mencionado, escancarar-lhe as portas para toda e qualquer novidade, seja ela de que lavra for – própria ou de Espíritos isolados.

Ao que nos parece, jogou-se por terra a recomendação básica feita, insistentemente, por Kardec de que:

Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares. (KARDEC, 1996, p. 28-36) (grifo nosso).

Oportunas, também, estas considerações emanadas do Codificador, que jamais deveríamos desconsiderá-las, sob pena de descaracterizarmos a Doutrina, “adaptando-a” ou “acomodando-a” às “conveniências doutrinárias” de cada um:

O Espiritismo não é mais a obra de um único Espírito como não é a de um único homem; é a obra dos Espíritos em geral. Segue-se que a opinião de um Espírito sobre um princípio qualquer não é considerada pelos Espíritos senão como uma opinião individual, que pode ser justa ou falsa, e não tem valor senão quando é sancionada pelo ensino da maioria, dado sobre os diversos pontos do globo. Foi esse ensino universal que fez o que ele é, e que fará o que será. Diante desse poderoso critério caem necessariamente todas as teorias particulares que sejam o produto de ideias sistemáticas, seja de um homem, seja de um Espírito isolado. Uma ideia falsa pode, sem dúvida, agrupar ao seu redor alguns partidários, mas não prevalecerá jamais contra aquela que é ensinada por toda a parte. (KARDEC, 2000c, p. 306) (grifo nosso).

Quando tratarmos essas questões, o faremos sem cerimônia; mas é que, então, teremos recolhido os documentos bastante numerosos, nos ensinos dados de todos os lados pelos Espíritos, para poder falar afirmativamente e ter a certeza de estar de acordo com a maioria; é assim que fazemos todas as vezes que se trata de formular um princípio capital. Nós o dissemos cem vezes, para nós a opinião de um Espírito, qualquer que seja o nome que traga, não tem senão o valor de uma opinião individual; nosso critério está na concordância universal, corroborada por uma rigorosa lógica, para as coisas que não podemos controlar por nossos próprios olhos. De que nos serviria dar prematuramente uma doutrina como uma verdade absoluta, se, mais tarde, ela devesse ser combatida pela generalidade dos Espíritos? (KARDEC, 1993i, p. 191) (grifo nosso).

Preocupado em não deixar de dar uma orientação segura, visto que se preocupava com os problemas aqui citados, Kardec também fez judiciosas considerações, quando da sua proposta de Constituição Transitória do Espiritismo (KARDEC, 1993j, p. 369-394), na qual sugere a criação de uma Comissão Central para coordenar a Doutrina. Relaciona, inclusive, as atribuições da comissão, entre as quais destacamos estes dois itens (p. 387), que grifamos:

2º Estudo dos princípios novos, suscetíveis de entrarem no corpo da Doutrina;

7º O exame e a interpretação das obras, artigos de jornais, e todo escrito interessando à Doutrina. A refutação dos ataques, se tiverem lugar.

Com pesar percebemos que, no Brasil, o Movimento Espírita está longe dessas duas orientações. Mas quem tiver o interesse em ler o texto sobre a Constituição Transitória do Espiritismo ficará ciente de que mais recomendações não são seguidas, especialmente, pelas instituições criadas para unificar e uniformizar os procedimentos e práticas nas casas espíritas. Uma pena, pois dizem seguir as instruções de Kardec, mas, de fato, não o fazem.

Por oportuno, lembramos Léon Denis, que disse: “O Espiritismo será aquilo que dele fizerem os homens”. (DENIS, 1911).




Referências bibliográficas:

KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000c.

KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, SP: IDE, 1993i.

KARDEC, A. Revista Espírita 1868. Araras, SP: IDE, 1993j.

KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2007b.

KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e.

KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro, FEB, 1996.

(Texto extraído do site http://www.oconsolador.com.br/ano7/354/paulo_neto.html)

terça-feira, 22 de abril de 2014

Alma




A busca do homem pela compreensão da alma, essência divina e base da consciência imortal, que peregrina através das reencarnações a caminho da iluminação.




O conhecimento que o ser humano pode ter da realidade da alma é um conhecimento que ele vem adquirir em toda a sua existência, pois inúmeras pessoas desconhecem que, além do corpo físico cada um tem uma alma imortal que dirige seus atos.

Mesmo os que dizem saber que o ser humano é formado de corpo e alma, desconhecem a sua participação na vida humana e que a mesma se manifesta pelo pensamento, pela inteligência, pelo senso de responsabilidade, pelo caráter, pela consciência, pela vontade, pelo livre arbítrio, pela intuição e pelo anseio, muitas vezes oculto, a responsabilidade pela sua existência e amor que deve dispensar a todos os seres da natureza, e especialmente, as criaturas humanas, independentemente de sua idade, raça, condição social e econômica e do seu próprio estado físico.

Todo ser humano é uma alma pensante que se identifica com atributos próprios e não pela sua aparência física ou pelos seus adornos complementares.

A alma é um ser de constituição energética que apresenta forma humana, amoldando-se a sua idade, sexo e características do corpo no qual imprime a sua vitalidade.

    O homem foi feito alma vivente, criou Deus o homem a sua imagem e semelhança, criou macho e fêmea.

  Sabemos que a alma desfruta do privilégio da imortalidade, “Tu Senhor, livraste a minha alma da morte”.

        De acordo com Allan Kardec em o livro dos médiuns diz que na formação do ser humano há a participação do corpo físico e da alma o espírito, afirma que “o espírito é o elemento principal dessa união, pois é o ser pensante que sobrevive a morte”. 

Segundo Kardec, o espírito dispõe sempre de faculdades que lhe são próprias. Ora não são os órgãos que dão as faculdades e sim estas que impulsionam o desenvolvimento dos órgãos, condicionando o organismo aos estados de saúde e doença.

        Em virtude de sua natureza espiritual, e na condição de estar vivificando um organismo biológico, a alma realiza em cada criatura, o encontro entre o humano e o divino.

   Como espírito encarnado o ser humano tem a sua dignidade que deve ser respeitada, não obstante a situação que se encontra e as faltas que tenha praticado, é um ser em fase de evolução.

        Cada um pode conduzir livremente sua vida, procurando praticar o bem e desfrutar condições progressivamente melhores. 

Dispondo de novas visões interiores o homem reconhece as peculiaridades de sua alma, embora algumas vezes oculta, manifesta sua própria essência e a sua participação em todos os atos da vida humana, o estudo atual sobre a alma já é feito também pela ciência.


Atributos do cérebro





          O cérebro apesar das aparências não é o criador dos pensamentos, mas um recurso para manifestação de outros atributos da alma.

       A humanidade encontra-se no limiar do alvorecer da nova era que se aproxima, A ERA DO ESPÍRITO.



A alma e o espiritismo





        Alguns conceitos em ‘O Livro dos Espíritos’ são aqui transcritos livremente no seu conteúdo por serem indispensáveis à interpretação que se procura dar, no presente texto, sobre a realidade da alma ou espírito, de acordo com os conceitos da doutrina espírita:

1 – Os espíritos são os seres inteligentes da criação e se caracterizam pela sua individualidade. Tem a oportunidade de evoluir.

2 – O pensamento, a inteligência, as qualidades morais e a consciência são atributos da alma.

3 – As almas são espíritos encarnados. Fazem parte da constituição dos seres humanos, temporariamente, para se purificarem e esclarecerem, e fora deles, como espíritos a povoarem o Universo.

4 – A participação dos espíritos na formação dos seres humanos faz-se através do processo de reencarnação, um fenômeno de associação, advindo-lhes a oportunidade de evoluírem, pois todos os espíritos tendem à perfeição.

5 – O espírito é revestido por um envoltório sutil – o perispírito – que no organismo humano constitui o liame entre a alma e o corpo físico e, após a separação que se realiza no desenlace, o perispírito também se desprende do corpo e se mantém unido ao espírito.

6 – Os atributos da individualidade humana são os do espírito encarnado. Assim, um homem de bem é a encarnação de um espírito bom e um homem perverso, a encarnação de um espírito ignorante.

7 – Os seres que cometem faltas, que agridem a lei, não retrogradam espiritualmente. Mantêm estacionários e, se não tiverem a oportunidade de reparar, na mesma existência, as faltas cometidas terão que retornar em encarnações futuras, quantas sejam necessárias.

8 – Os espíritos sofrem, quer no mundo corporal quer no espiritual, as consequências das suas imperfeições.

9 – Para os espíritos, a encarnação pode ser um ato de expiação ou de missão. É de expiação para os espíritos imperfeitos que têm necessidade de enfrentar diferentes dificuldades e sofrimentos como seres humanos.

 Para os espíritos mais evoluídos, a reencarnação constitui uma missão que eles aceitam prazerosamente, com o fim de ajudar os seres humanos a alcançar mais rapidamente o progresso nos diferentes setores da vida. São almas primorosas que podem reencarnar isoladamente ou em grupos, e mesmo em diferentes países: distinguem-se  pelos seus dotes científicos, artísticos, culturais entre outros. Identificam-se pelos seus ideias de amor aos semelhantes, procurando incentivar o progresso e o bem-estar dos seres humanos nas diferentes áreas de atuação, motivando a evolução da consciência humana nos ideais de paz, fraternidade e progresso.



Extraído da revista: Caminho Espiritual. Ed. 24 Pag. 12 (www.rcespiritismo.com.br)
  

terça-feira, 8 de abril de 2014

Fotografia Kirlian


Bioeletrografia de uma folha.  Na foto obtida por este processo, aparece uma luminescência felpuda ao redor dos contornos dos objetos fotografados, resultantes da ionização dos gases que ali se encontram, onde fótons são produzidos e ali ficam registrados.




Em 1939, a técnica viria a ser conhecida, na União Soviética, sob a denominação de "efeito Kirlian", em homenagem a Semyon Davidovich Kirlian. 


O método consiste em fotografar um objeto com uma chapa fotográfica, submetida a campos elétricos. O resultado é o aparecimento de uma aura, ou melhor, um "halo luminoso" em torno dos objetos, seja ele qual for, independente de ser orgânico ou inorgânico.


Desde que o assunto surgiu na antiga URSS, foram realizadas muitas pesquisas e ainda hoje não há evidências conclusivas de que o que é registrado nas fotos tenha alguma utilidade na avaliação do estado emocional e de saúde, ou no diagnóstico de doenças. No entanto, a utilização da fotografia Kirlian foi aprovada em 1999 pelo Ministério da Saúde da Federação Russa para uso como ferramenta auxiliar de diagnóstico médico, na sequência de um estudo realizado na Universidade Governamental de Medicina de São Petersburgo que sugere alterações significativas no padrão observado na bioeletrografia em portadores de asma antes e após tratamento, e correlação com o estado emocional dos mesmos.




Bioeletrografia das pontas  dos dedos. Em 1999 a técnica foi reconhecida pelo Ministério da Saúde da Federação Russa e em 2000 pela Academia de Ciências da Rússia, sendo recomendado o seu uso nas instituições de saúde daquele país como um instrumento científico auxiliar de diagnóstico, recomendado para uso na Prática Médica.







Estudo complementar

terça-feira, 1 de abril de 2014

OS CHAKRAS EM RELAÇÃO AS GLÂNDULAS ENDOCRINAS


              Os chakras catalizam energias vitais que enviam para os plexos, sendo conduzidas para todo o organismo através do sistema nervoso. Conforme a região do corpo na qual se localiza, o Chakra tem capacidade de maior absorção de uma determinada medida de cada energia correspondente a uma cor, que é conduzida para o organismo através dos meridianos. Por isso a cada chakra é atribuída uma cor. Mas que tipo de relação é esse e porque é tão importante citá-la? Bem, nosso corpo necessita de três tipos de "alimento" para manter-se vivo: alimento físico – comida sólida ou líquida, ar - que respiramos, e éter – bioenergia essencial à vida. Essa bioenergia, que está contida em cada parte de nossos corpos (físico e energéticos) e alimenta os chakras, percorre o caminho em ondulações e não em linha reta como as ondas de luz (veja a figura acima). Para vivermos bem e equilibradamente é preciso saber como  absorver, digerir e metabolizar as muitas formas de energias com as quais estamos em contato. 

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS - é sabido que o sistema endócrino é o responsável pelo equilíbrio geral do organismo, sendo o principal produtor dos hormônios essenciais para o bom funcionamento físico, mental e emocional. No artigo anterior já abordamos as patologias de sua disfunção e a relação com o desequilíbrio de cada chakra. Qualquer disfunção nos chakras afeta as glândulas correspondentes. Este distúrbio ocorre pela alteração na rotação do chakra em desequilíbrio, que passa a não captar energia para aquela região e acaba drenando energia para fora do corpo. Desse modo, interfere no metabolismo dos órgãos relacionados a ele. Portanto, podemos afirmar que muito antes do desequilíbrio atingir o físico em forma de patologia, origina-se no campo energético sutil. Vejamos agora com mais detalhes a posição e as funções de cada glândula endócrina.




1. Glândulas Suprarrenais (chacra básico, vermelho)

2. Gônadas/Glândulas Sexuais (chacra esplênico, cor Laranja) 

3. Pâncreas (chacra esplênico, cor Laranja) 

4. Timo (chacra Cardíaco, cor Verde) 

5. Tireóide e Paratireóides (chacra Laríngeo, cor azul) 

6- Hipófise (chacra Frontal, cor índigo)

7- Pineal (chacra Coronário, cor violeta)

EXTRAÍDO DO SITE http://rharomasy.blogspot.com.br/2011/09/saiba-mais-os-chakras-ii-relacao-com-as.html

OS CHAKRAS E O PAI NOSSO

Os Chakras e o Pai Nosso  



Para que esta energia de alta freqüência possa ser percebida pela materialidade humana, tem que ser rebaixada — Como se faz com a energia elétrica de alta voltagem, que deve ser transformada (por um transformador) — para que possamos utilizá-la.

A oração do Pai Nosso é uma interessante seqüência de afirmações e petições, que se inicia num nível vibratório de alta freqüência, altamente mística, e vai decrescendo até freqüências mais baixas, puramente éticas.
A oração do Pai Nosso é como um caminho, porque passa a energia dentro de um transformador. O transformador, no caso, é o corpo, com seus diversos níveis de troca de energia.

As trocas de energia no corpo fazem-se através de plexos nervosos, com ritmos vibratórios distintos, que se distribuem pelo corpo em locais denominados “chacras”.
A energia divina é chamada, pela invocação de Deus. Entra pelo alto da cabeça, e vai sendo progressivamente transformada, a cada chacra que passa, até atingir o nível vibratório do chacra básico (genital), onde se encontra nossa materialidade.
Traz, desta forma, Deus até nós!

Vamos acompanhar, passo a passo, essa transmutação da energia divina, para que tenhamos uma compreensão da grandeza desta oração que Jesus nos deixou.

Chakra Coronário — Chamado da energia

Pai nosso que estás nos céus.

Esta primeira afirmação consiste na chamada da energia do Alto, na entrada desta energia pelo alto da cabeça, através do plexo coronário, que, segundo os orientais, tem mil pétalas e gira com incrível velocidade.

Pai!

A prece se inicia com a chamada: — Pai! Esta simples afirmação, identificando Deus como Pai, é de um extraordinário alcance. Ao chamarmos Deus de Pai, estamos nos identificando como Seus Filhos. Como Filhos, temos a potencialidade do Pai em nós. Nos identificamos com Deus em um nível energético extremamente elevado.
Neste momento captamos a energia do alto!

Nosso

Quando dizemos “Nosso”, entendemo-nos como Irmãos de todos os seres. O Pai é Nosso; não é só meu, porque somos todos Irmãos.

Esta conceituação amplia a anterior. A energia contida nesta afirmação – Pai Nosso! – é possível explicar, mas é impossível a um ser humano comum sentir esta afirmação com total percepção de amor. A emoção contida na total compreensão desta afirmação, seria de tal magnitude, que destruiria o sistema nervoso de um homem comum.

A grande mística, Santa Terezinha, não conseguia dizer a oração do Pai Nosso: quando iniciava a oração, perdia os sentidos. Santa Terezinha, nesse momento, tinha percepção e consciência desta energia de altíssima freqüência. Freqüência que o organismo humano não tem estrutura para suportar.

Que estais nos céus

Deus que está em toda parte, que impregna tudo, que É! Este é o conceito que Deus transmitiu a Moisés, quando este perguntou-lhe quem Ele era. A resposta foi:
- “Sou aquele que É!”

Nesta primeira afirmação da oração, temos a identificação de Deus, e a chamada do “Nome de Deus”.
“Aquele que É”! Jafé! Jeová ! Iod-Hé-Vau-Hé!
Nome que a boca humana não é capaz de pronunciar!

Explicar tais conceitos é possível; senti-los, entretanto, é totalmente impossível ao ser humano normal. Como se pode ver por este início, o que está escrito nos evangelhos transcende em muito a aparente simplicidade das palavras. A grandeza do Evangelho não está na letra morta, mas no espirito de quem o lê.
O Evangelho é vivo!

Chakra Frontal

Santificado seja o vosso nome.

Entender esta petição, temos que antes entender o que quer dizer “santificado”.
Santificado – “Que seja considerado Santo”.
Santo envolve o conceito de perfeição e de universalidade

Com esta petição mobilizamos a energia pela passagem no Chacra Frontal. A energia transformada, neste ponto, já permite uma certa compreensão, que muito se aproxima de uma inspiração, e que pode ser percebida através da região frontal ou do “terceiro olho”.

Chakra Laríngeo

Venha a nós o vosso reino

Na petição anterior pudemos ter uma pequena inspiração do que seja o “Reino de Deus”. Nesta segunda petição mística, pedimos que este “reino”, esta harmonia de todos e de tudo, venha a até nós.

Chakra Cardíaco

Seja feita vossa vontade assim na terra como nos céus.

Claro que a vontade de Deus se fará sempre em todos os lugares! Independendo da nossa vontade e das nossas rogativas. Nossa vontade não é oriunda da mente racional, como muito pretensiosamente julgamos. A vontade é um impulso que parte de dentro do coração, que a mente transforma e adapta às suas necessidades.

A figura de céu e terra, colocada neste ponto da oração, é de uma clareza e de uma beleza poéticas.

Podemos ver que a cada descida da energia, fica mais compreensível o entendimento, e mais clara a correlação com os plexos energéticos (chacras) do corpo humano.
Neste ponto encerram-se as 3 petições que são de conteúdos místicos, passando-se às 4 seguintes que são de conteúdo ético.

Chakra Umbilical

O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.

As petições éticas são de mais fácil entendimento. A energia já se encontra em níveis vibratórios próximos à nossa consciência.
De uma forma poética, o pão está representando todas as nossas necessidades de sobrevivência neste mundo. Difícil achar forma mais clara de expressar tal abrangência.

“O pão nosso de cada dia dai-nos hoje” – não o pão do dia de amanhã: somente o de cada dia, a seu tempo.
Esta petição envolve não só a satisfação de nossas necessidades materiais, como também as psicológicas, pedindo que tenhamos confiança e fé de que o pão de amanhã será servido a seu tempo. Que não tenhamos ambição e ganância para acumular tesouros terrenos, que as traças e a ferrugem destróem.
A primeira petição ética é claramente a ativação do Plexo Solar, Umbilical ou do Estômago, que é representado pelo Chacra Umbilical.

Chakra Esplênico

Perdoa as nossas dividas, assim como nós perdoamos os nossos devedores.

Esta petição, que de inicio parece mística, é uma forte petição ética, como vamos ver a seguir. Nas nossas dívidas estão as nossas culpas. Quando temos culpa, ficamos vinculados a essa culpa de uma maneira quase física.

A culpa nos prende pela emoção. A emoção é diferente do sentimento; é acompanhada de manifestações físicas (calafrios, rubores, suores, arrepios). As emoções são percebidas através do abdome. Os vínculos obsessivos com entidades espirituais fazem-se através do Plexo Esplênico.

Como é possível perdoar nossas culpas? Seria injusto Deus perdoar uns e não perdoar outros. Não é Deus que perdoa nossas culpas, somos nós mesmos! Perdoamos na medida em que nos tornamos capazes de perdoar os nossos devedores. Quando conseguimos perdoar nossos devedores, desfazemos esse vínculo esplênico da culpa.
Perdoar os nossos devedores não é uma atitude mística, e sim ética.

Perdoar, ou não, os nossos devedores, é mais importante para nós do que para o devedor. Perdoar é uma atitude lógica, racional, e do interesse de cada um. Na medida em que perdoamos é que somos perdoados. Por mais que sejamos perdoado, só estaremos perdoados, quando nós mesmo nos perdoarmos!
Esta segunda petição ética é colocada de uma forma impressionante sobre o Plexo Esplênico, orientando a forma com que a energia tramita por este chacra.

Chakra Sacro

Não nos deixeis cair em tentação.

Esta petição tem características muito interessantes. Não se pede aqui para que não existam tentações. Também não se pede que não sejamos submetidos às tentações. Que existam! Que sejamos tentados! Que tenhamos força para não cairmos nelas!

Não podemos evitar as tentações da matéria, porque vivemos nela. Viver na matéria é a principal finalidade de nossa existência neste “eon”. Não podemos pedir que nos liberte do mundo! Pedimos que não fiquemos presos às tentações do mundo. Que saibamos viver no mundo sem ficarmos presos às coisas terrenas.

Com esta terceira petição ética chegamos com a energia divina até nossa materialidade terrena.
Nossos plexos Sacro e Genital (básico) são a parte do nosso corpo que nos põe em contato com o mundo material.
Neste ponto, temos mais uma interessante colocação desta prece, quando separa o chacra sacro do chacra básico. Há entre os estudiosos dos chacras aqueles que os consideram como um único chacra. 

Chakra Básico

Livrai-nos do mal.

Esta ultima petição ética é de difícil interpretação. Ficou claro na petição anterior, que a tentação não é o mal.
O que seria este mal? Poder-se-ia entender o mal como sendo o caminho da satisfação dos sentidos, o mergulho do homem na sua materialidade. Sendo este caminho uma opção de fé e de vida. Alegam alguns magos negros que esta seria um opção divina. Já foi o próprio Deus que nos colocou os sentidos e nos proporcionou o prazer em satisfazê-los.

A doutrina de Jesus é clara em mostrar que é mesmo necessário que tenhamos nossos sentidos satisfeitos, até o momento em que tenhamos chegado ao fim do poço da jornada da satisfação destes sentidos. Para então reiniciarmos o caminho de volta a Deus. Como bem está demonstrado na parábola do Filho Pródigo.

O homem é sem duvida muito mais que a sua materialidade. A plena satisfação da materialidade não conduz o homem á felicidade. Este fato está sendo demonstrado de modo prático e claro, neste fim de ciclo pelo qual estamos passando. O homem vem tendo todas as suas necessidades satisfeitas pelo progresso da ciência e da tecnologia, sem que isto o torne mais feliz. Esta interpretação não faz sentido, não só nesta prece, como também não se sustenta por si mesma.

O verdadeiro mal também não consiste em se ser mau. A grande maioria dos que são maus, o são por defesa, por medo, ou por ignorância. “Deus faz nascer o sol todas as manhãs igualmente para os bons e para os maus”. Não se pode aceitar que exista um mal organizado, que se contraponha ao bem e à harmonia de Deus. Desta forma estaríamos aceitando um Deus que não seria onipotente. Não há dualidade entre bem e mal.
Fazer o mal gera uma reação externa, que se volta contra o próprio homem, criando agressões dos outros homens ou do meio.

Com esta ultima petição, se encerra esta maravilhosa oração.
A energia divina foi trazida até nós, rebaixada gradualmente através dos nossos vórtices de energia (chacras), vindo finalmente nos dar um impulso de vida. Impulso para que sigamos adiante!
Para que andemos!
Para que vivamos!
Amém!


EXTRAÍDO DO SITE http://leoacristica.wordpress.com/2011/05/19/os-chakras-e-o-pai-nosso/